SUPRA
Um mercado complexo e cheio de segmentos, o mercado de saúde no Brasil movimenta aproximadamente R$ 668 bilhões (2021), por ano, na economia do país e garante cerca de, no mínimo, 13 milhões de empregos. É um mercado essencial, que vem crescendo cada vez mais com seus investimentos em inovação e novos recursos tecnológicos.
A gestão do mercado de saúde no Brasil é compartilhada entre a União, os estados e os municípios. No entanto, o governo federal é o principal financiador do setor público de saúde. Por outro lado, existe um alto investimento privado no setor, incluindo laboratórios de análises clínicas, centros de pesquisa e a Indústria Farmacêutica.
A saúde pública no Brasil é gerida pelo Sistema Único de Saúde, ou como é popularmente conhecido, o SUS. Ele foi criado em 1988, pela Constituição Federal Brasileira, para que houvesse uma redução de desigualdade no país. Então o SUS é direcionado para pessoas mais carentes. Mas, qualquer pessoa pode ter acesso a esse sistema de saúde. E o Brasil é o único país com mais de 200 milhões de habitantes do mundo que tem um sistema de saúde público que seja totalmente gratuito.
Já o setor privado é administrado por fundos de seguro de saúde e empresários. Como, por exemplo, os planos de saúde que conhecemos, podem ser contratados de forma individual ou como benefício laboral. Um exemplo disso são empresas que oferecem seguros de saúde para seus colaboradores.
O SUS tem como princípios a universalidade, a equidade e a integralidade. Esse sistema realiza, em média, mais de 6 bilhões de procedimentos laboratoriais e cerca de 3 bilhões de consultas médicas por ano.
A rede do SUS engloba serviços como:
• Atenção básica, média e alta complexidades;
• Urgência e emergência;
• Atenção hospitalar;
• Ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental;
• Assistência farmacêutica.
Já o setor privado, de acordo com dados gerais do Sistema de Informações de Beneficiários do Governo Federal, conta com mais de 48 milhões de beneficiários em planos privados de assistência médica com ou sem odontologia (2021). Além de, 29 milhões de beneficiários em planos privados exclusivamente odontológicos.
Durante a pandemia de COVID-19, o SUS foi o principal sistema usado, já que ele teve uma estrutura mais adequada para lidar com a crise do coronavírus, do que a rede privada de saúde.
A revista de negócios Newsweek (EUA), em parceria com a Statista, empresa de dados, divulgou a lista com os ”250 Melhores Hospitais do Mundo” (World’s Best Hospitals 2022). No ranking, aparecem seis hospitais brasileiros, quatro estão localizados na cidade de São Paulo e dois em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A pandemia impulsionou ainda mais a transformação digital no setor de saúde, além de acelerar diversas mudanças no ecossistema, a pandemia apenas mostrou ainda mais as desigualdades que existem no setor de saúde. Os setores público e privado foram forçados a se adaptarem e inovarem em pouco tempo.
Segundo Paulo Medeiro, CEO da Xamano Biotech: “A percepção geral é de que o setor se desenvolveu mais do que nos últimos vinte anos. Pelo ecossistema, as iniciativas de apoio e fomento evoluíram bastante, com abertura de novas fontes de financiamento público com foco em Hard Science e Deep Tech, inauguração de novos HUBs de inovação na saúde.”.
De acordo com dados do IBGE, em 2060, 26% da população brasileira terá mais de 65 anos. Em comparação, em 2018 essa proporção era de 9%. É claro que pessoas idosas precisam de mais cuidados e de mais atendimento de saúde, então uma população mais velha irá aumentar a demanda por serviços e produtos de saúde. Dessa forma, podemos entender que a população está envelhecendo, então, esse é um dos motivos pelos quais vale a pena investir no mercado de saúde brasileiro.
Além disso, ainda é um desafio para muitas pessoas o acesso a uma saúde de qualidade na rede pública. Outro fator que contribui para o crescimento desse mercado é, infelizmente, o aparecimento de epidemias no país e no mundo.
É importante pensar em novas possibilidades e inovar. Essa é uma dica valiosa para qualquer empreendedor. E foi pensando em trazer qualidade de vida e modernidade ao mercado de saúde Latino-Americano que a Xamano Biotech decidiu investir, inicialmente, no Brasil, para com isso estabelecer raízes neste país, sempre em parceria com a população brasileira e o mercado local





































